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domingo, 10 de junho de 2018

Carta à Ela.

Não há um dia que eu não sinta a sua falta.
Porém, os domingos sempre são os mais difíceis.
Sempre acordo com aquele impulso de sair correndo e pular na sua cama e você fingir que estava dormindo só pra me brigar
Sempre fico na cama pensando;
como seria esse dia se você estivesse aqui?

Aos domingo sempre reflito sobre como antes eu pensava que a dor de te perder havia sido a mais forte que já senti na vida...
No entanto, hoje percebi que nada se compara a dor da saudade do que nunca nunca poderemos ser.
A dor de cinco 5 vividos sem você ao meu lado.
A dor de ter passado no vestibular e não poder comemorar com você.
A dor de conseguir meu primeiro estágio e não poder voltar correndo pra casa pra te contar.
A dor daquela tão sonhada viagem que nunca poderemos realizar.
A dor da certeza de que muito ainda virá na minha vida, e você não estará lá para vivermos juntas.

Essa dor de saber que faltou tanta coisa pra nós duas, essa dor rasga o peito todo domingo de manhã.
Como diz Vangart "não tem remédio que acalme o pensar do que a gente poderia ser"

Tenho tentado ser mais grata a Deus pela oportunidade de ter vivido com você por 19 anos, recebendo carinho, educação, cuidado, amor.
Sempre me ensinando a ser uma mulher forte, batalhadora, amável e generosa como você foi.
Tem sido difícil, mas eu estou tentando ser forte, porque sei que se algo um dia foi eternizado em mim, foi o amor incondicional que você me deu, obrigada.

Se tem algo que eu farei para sempre, sem dúvida, será te amar.

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